sábado, 2 de junho de 2012

Qual o valor de uma idéia?

Esses tempos andei pensando nessa pergunta. Qual é o real valor de uma idéia, onde um insight pode nos levar, qual é o poder de uma solução? Não são poucos os casos de pessoas criativas que tiveram aquele clique e subiram na vida. Claro que, para cada caso bem sucedido que temos notícia, deve haver, pelo menos, uns dez malsucedidos dos quais não temos nem idéia da existência (senão não seriam malsucedidos). Mas, será que vale a tentativa?

 

O lado positivo

Exemplos de sucesso não são difíceis de encontrar. Citando alguns:

Facebook

Nem teria que explicar muito, mas não custa relembrar. Lá em 2004, Mark Zuckerberg fez uma brincadeira com o pessoal da faculdade, acabou derrubando uns servidores, foi convidado por dois irmãos gêmeos remadores com um sobrenome engraçado pra criar uma rede social, roubou a idéia deles e, no final das contas, criou a terceira maior nação do mundo. A rede tem 845 milhões de usuários  e, recentemente, entrou na NASDAQ, a bolsa de tecnologia de NY, valendo pouco mais de um bilhão de Obamas.

Macarrão instantâneo

O Miojo, para os mais íntimos, foi criado por um chinês entre o começo e a metade do século 20 e é uma das melhores soluções para esse povinho apressado que faz a internet funcionar.  Logo que foi lançado comercialmente, foi visto como um produto de luxo (Japão, 1958, 35 ienes o pacotinho), já que uma porção de macarrão pronto era vendido por um sexto do preço. Porém, logo se tornou bastante popular e foi ganhando mercado rapidamente. Em 71 surgiu o Cup Noodles (que tem um delicioso gosto de isopor) e, daí pra frente, deu tudo mais do que certo. Em 2010, 42 BILHÕES de pacotes/mês eram consumidos na China. Não é pouca coisa.

The Million Dollar Page

Essa é uma das que eu sou mega fã. Um universitário estava precisando de um extrinha e criou uma maneira no mínimo interessante. Fez uma página com uma área de 1000x1000 pixels, dividiu em lotes de 10x10 e vendeu cada lote por US$ 100, ou US$ 1/pixel. “Tá, quem é que vai querer comprar uma área minúscula de 10x10 pixels em um site que NINGUÉM conhece?”. Bom, não sei quem foi, mas o site atingiu o objetivo entre 26 de agosto de 2005, data em que foi lançado, e 1º de janeiro de 2006, quando os últimos 1000 pixels foram vendidos no eBay por US$ 38.100. Uma idéia no mínimo bizarra que deu certo e gerou uma série de clones.

MMORPG e joguinhos online

Quem leu esse post sabe que eu não sou lá muuuuito apegado a jogos eletrônicos. Ok, Portal é foda, GTA não tem igual, Skyrim é viciante e Team Fortress consegue juntar o engraçado e o divertido na mesma coisa. Mas ah, nada me prende por mais de duas semanas (exceto Doom 2, em 1995).  Agora, se tem uma coisa que eu não consigo entender direito é o mercado dos jogos nos quais o usuário paga, com dinheiro de verdade, por itens do jogo. Ou seja, compra… nada. Na maioria das vezes, o coitado joga, joga, joga e joga, por uns 10 anos, até levar o personagem ao nível 650. Se eu entrar hoje e pagar 100 obamas, meu char sobe, imediatamente, para o nível 750.



Plantação de cenoura, aipim, berinjela e pepino.

É ÓBVIO que eu estou exagerando. Uma coisa que está se tornando comum é a estratégia dos jogos free com limitações. O Facebook está cheio deles, desde Farmville até o (excelente) Fruit Ninja. Jogue a vontade, se divirta como nunca e perca o emprego por jogar em horário de trabalho. Quer aumentar mais ainda a diversão? Compre alguns objetos especiais, espadas, armaduras, cenouras, etc. Na pior das hipóteses, o gasto não é tão estrombólico, já que não se pagou nada pelo jogo. Dá certo? Uma palavra responde essa pergunta: Zynga.

As tentativas falhas

Mas é claro que nem tudo são flores no mundo das inovações e idéias milagrosas. Muito mais numerosas que os casos de idéias que dão certo, são as que dão errado. Uma boa idéia em um momento, local ou com público inadequados tem grandes chances de ser tão eficiente quanto uma lâmpada incandescente, maior parte do esforço e do investimento se perdem no ambiente. Mas, as vezes, é muito difícil de prever esses eventos. Se a idéia não for um tremendo elefante branco ou a coisa mais inútil da galáxia, um estudo bem aprofundado pode garantir uma maior possibilidade de sucesso, mas a certeza normalmente não anda junto da inovação.

PS: é muito mais difícil de encontrar idéias que tenham dado errado. Segue aí algumas que tiveram certa repercussão ou chegaram a ameaçar um embalo:

Sega CD

Imagine-se em 1993. Os videogames voltaram ao sucesso com todo o gás depois da crise de 1983 e os donos da jogada são o SNES e o Mega Drive. O console da Nintendo liderava o mercado com pouca folga e o pessoal da Sega, na tentativa de assumir a liderança, lança um addon para o seu combatente. O Sega CD expandia, com um leitor de CDs, o Mega, aumentando a quantidade de jogos, a qualidade destes, entre outras funções zuper legais! Mas onde mora o problema então?

  1. O console da Sega era um pouco mais barato que o da Nintendo, o que fazia com que o público de menor poder aquisitivo optasse por ele. Quem compra um console por ser mais barato, vai comprar outro dispositivo, quase do mesmo valor, só pra poder jogar meia dúzia de jogos a mais?
  2. Comprei um Sega CD, show de bola! Agora só falta a outra metade. O dispositivo não funcionava sem o console.
  3. 1994, Playstation.

TV com Vídeocassete embutido

Seria uma excelente solução de entretenimento. Toda a diversão da sala da casa no mesmo aparelho, compatibilidade, praticidade, um espetáculo. Estragou o vídeo? Vovó fica sem novela até o conserto. Em boa parte dos casos, valia mais a pena comprar um vídeo qualquer e uma televisão do que comprar essa geringonça, já que o preço era consideravelmente alto. E, só por curiosidade, meu pai trocou de televisão em 2010, pra ver a copa do mundo. Antes disso, ele tinha uma TV de 1994, que comprou pra ver a copa. E o vídeo, duraria tanto tempo? O dele não durou.


Com essa, o seu time nunca mais perderá uma partida em casa!

Netbooks

Eu fui vítima dessa. Nada mais essencial do que portabilidade, não é? Então, tornemos nossos computadores portáteis, mais portáteis ainda! O que fazer para diminuir um, já diminuto, notebook? Cortar recursos. Economiza no processador, na tela, no HD, remove quaisquer placas auxiliares, saídas de ar decentes, usa teclas do tamanho de Mini Chiclets. O resultado só pode ser… UMA TREMENDA BOMBA! Eu tive um ASUS EEEPC 701, um colosso na história da informática com seus tremendos 4 GB de HD SSD, processador Celeron de 800 MHz e 512 MB de Memória, expansíveis até 2 GB. Data de lançamento, 2007. Durante os próximos 2 ou 3 anos, foram febre e tendência no mercado até que… 2010, iPad.

Fracassos imediatos

Também tem a série das tentativas péssimas e idéias bizarras que vão pro lugar de onde nunca deveriam ter saído. Essas nem merecem muitos comentários:

- Hula Burger, hamburger de abacaxi. Foi coisa do McDonalds, dá pra crer?

 

- Água Diet. Coisa de asiático, claro.

 

- Guarda-chuva pra cigarro. Tem gente que cobre com o nariz, né.

São coisas assim que me deixam orgulhoso da criatividade humana. Só que ao contrário.

Tá, e daí?

Afinal, vale ou não vale a pena investir numa idéia? Bom, continua difícil dizer. O que vale a pena é uma criteriosa análise da situação (verificar se a idéia realmente é útil, se existe mercado, se é viável) e, diante de resultados positivos, calcular os esforços necessários e tocar adiante! Afinal, mesmo que seja fadada ao fracasso, só se vai saber disso ao executar. E, como diria o ditado, “Quem não arrisca, não pega ninguém”.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Mais um gadget para salvar nossas vidas

010150120514-gps-shoppingEstá para chegar o que todo mundo esperava. O Dr. Harald von Rosenberg, engenheiro especialista em sistemas de controle de movimento do Instituto Fraunhofer, na Alemanha, desenvolveu um aparelho de navegação para ambientes fechados. Sim, é isso mesmo, GPS pra shopping.

A idéia dele, como a maioria das grandes idéias da humanidade, surgiu pra resolver o próprio problema. De acordo com ele, "Não seria de grande auxílio se, nesses momentos, seu smartphone pudesse se transformar em um navegador de espaços internos, apontando o caminho através dos corredores e pisos dos shopping centers?"

O sistema funciona de uma maneira um pouco diferente do GPS que conhecemos. Enquanto o GPS se baseia em triangulação com satélites, o dispositivo desenvolvido pelo Dr. Rosenberg possui sensores para contar os passos do usuário, acelerômetro para registrar movimentos do corpo e sensor de campo magnético, para se orientar de acordo com o campo magnético terrestre. Mas, como um GPS comum, precisa de mapas para situar corretamente o caminhante perdido. Há planos de que o download desses mapas seja disponibilizado logo que o aparelho entre no local. A grande vantagem entre este protótipo e um GPS tradicional é que, por não haver conexão com um satélite, não há perda de sinal, muito comum em ambientes fechados (ou, até mesmo, em situações climáticas desfavoráveis).

E, a melhor parte, de acordo com o criador (amém), "O MST-Smartsense pode ser instalado diretamente em um smartphone ou tablet sem quaisquer elementos adicionais, e fornecer dados para um aplicativo". Só não funciona no Nokia 3310.

Quando estiver funcionando vai ser um espetáculo, o único problema vai ser com aquelas senhoritas que vão ao shopping "só pra comprar uma calça". Prevejo um festival de 'recalculando rota' por aí.

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Vi no Inovação Tecnológica e no TechCrunch

Tá chegando a hora

Confesso que me deixa um pouco assustado. Bastante assustado, na verdade. E não é o amigo da foto aí de baixo.

avemariapainossoNão lembro de ter visto um buzz tão intenso quanto o que está acontecendo nessas poucas horas que antecedem o lançamento de Diablo III. Sou um pouco peixe fora d’água nesse aspecto. Não sou muito fã de jogos, só tive um Mega Drive até hoje e, desde então, quis ter um Game Boy (lá por 2000, na febre de Pokémon), nada mais. Até Skyrim eu tentei, mas não durou mais de uma semana (só dou o braço a torcer para a série Portal, esse é demais). Não chego ao ponto de ficar até as 4 da manhã esperando o lançamento do server oficial (ou seja lá o que vai acontecer, talvez role pipoca e distribuição de brindes).  Mas pelo que pude ver, não é pouca coisa que vem por aí.

Diablo III começou a ser produzido em 2008 e, pelo tempo que levou, foi adquirindo características de superprodução e criando uma expectativa enorme. Também conta, a favor da expectativa, o fato de que o antecessor, Diablo II, é de 2000. 12 anos no mundo dos jogos eletrônicos (de toda a TI, na verdade) é uma eternidade. Só a caráter de comparação, Duke Nukem 3D foi lançado no começo de 1996 e seu sucessor, Duke Nukem Forever, em 2011, totalizando 15 anos de espera. Todo esse tempo de espera, promessas e expectativas furadas rendeu apelidos como “Duke Nukem ForNever” e alguns fatos interessantes, como a provável associação do jogo com o álbum do Guns N’ Roses, Chinese Democracy, lançado em 2008, 15 anos depois do anterior. A especulação era de que o álbum seria a trilha do jogo, já que os dois tinham data de lançamento prevista para meados de… nunca.

Voltando à matança. O jogo se passa 20 anos depois dos eventos que encerraram Diablo II. Depois que os demônios do jogo anterior foram derrotados, cai um cometa na terra bem no lugar onde um deles, Diablo, estava preso. O fogaréu come solto e os guerreiros são chamados para, mais uma vez, salvar o planeta antes de dormir. Não sei muito bem o que mais acontece. Confesso que não conheço a história de nenhum dos anteriores e a Wikipedia não ajudou muito.

Mas o que chamou a atenção mesmo, e voltando ao tom do primeiro parágrafo, foi a tensão que esse lançamento gerou. Ok, eu estudo numa Faculdade de Informática, lá esse tipo de evento é amplificado em umas 20 vezes. Só que em todo corredor tinha gente comentando que já tinha comprado o jogo, que ia ficar acordado para jogar desde o começo, que ia trancar disciplinas para poder jogar mais… Ouvi, inclusive, gente que disse que ainda não tinha comprado o jogo mas tinha 6 horas para decidir se comprava. Aí eu perguntei se o jogo não ficaria disponível nas lojas após o lançamento. “Ah, mas aí perde a graça”. Quem disse isso foi um grande amigo meu. Espero que continue sendo (ou que ele não leia isso).

Bom, seja o que for, “haja o que hajar”, as bruxas estão soltas, o mal está de volta (como diz o próprio slogan do jogo) e agora é só esperar mais umas horinhas pra persão começar. Ou pra eu acordar e ir trabalhar, como num dia comum.

Bom jogo, pessoal! Boa noite.

PS: Para quem, como eu, não tem ou não tinha idéia do que está acontecendo, o vídeo abaixo dá uma geral legal no que vai ser o jogo. E sou obrigado a dizer, é uma obra de arte.

domingo, 13 de maio de 2012

“Opções de Acessibilidade” ao pé da letra

Eu sou um defensor da inclusão digital. Concordo com a intenção maravilhosa dos governantes de disponibilizarem banda larga de baixo custo, oferecer laboratórios de informática decentes e bem equipados em escolas públicas, oferecer aulas de informática, programas de “Um computador na casa de cada brasileiro”, etc. Mas, apesar de tudo isso, tenho um tremendo pé atrás com o modo como essa “inclusão” é oferecida. Computadores, smartphones, tablets e bugigangas do gênero tem um poder gigantesco para servirem de excelentes ferramentas de ensino e fontes inesgotáveis de cultura. Mas não adianta largar computador com banda larga pra geral se a geral não aprender a usar e não for bem instruída. Entregar uma ferramenta poderosíssima em mãos despreparadas só pode dar coisa ruim (vide o caso do Padre Baloeiro, merecedor até de Darwin Awards), a consequência é uma legião de “facebookers” e vítimas em potencial de phishing, vírus e toda a variedade de ameaças virtuais.

Mas tem gente que sabe usar essas ferramentas, e, melhor ainda, sabe ensinar outras pessoas a usá-las. Um caso interessante de bom emprego da tecnologia e de inclusão digital de verdade é o do carro autônomo da Google. Em 2010 a empresa anunciou que estava trabalhando na tecnologia, que permite ao carro se pilotar sem a interferência direta de um humano. Na sequência, no estado de Nevada, EUA, foi dada permissão para o protótipo rodar nas ruas, ainda com algumas condições, como sempre ter duas pessoas, uma para corrigir possíveis “enganos” e tomar a direção e outra para monitorar a rota, através de um computador conectado ao veículo.

O vídeo abaixo mostra essa tecnologia em uso. Um Toyota Prius equipado com GPS, sensores, lasers e uma série de outras parafernálias, é pilotado guiado dirigido conduzido por Steve Mahan, um morador de Nevada que perdeu 95% da visão. Causa, num primeiro momento, uma impressão de “é pegadinha” (me lembrou aquela do esqueleto de moto), mas logo dá a sensação de que a humanidade ainda pode se salvar, caso saibamos usar nosso intelecto para melhorar as vidas de quem realmente precisa.

Dica do Yeltsin, lá do Meio Bit e informações adicionais da Associated Press.

sábado, 12 de maio de 2012

Tudo novo (de novo)

Bom, e lá vamos nós mais uma vez tentar recomeçar essa história de blog.

Há muito tempo eu venho tentando manter um blog com uma certa periodicidade mas, assim como no Twitter, acho que não adianta nada esse tipo de coisa se não se tem nada pra falar. Quando eu vi que esse domínio estava disponível, imaginei que fosse uma boa oportunidade pra tentar de novo. Já tinha alguns dados legais sobre a nova expedição para Marte, andava com umas outras ideias interessantes na cabeça, “por que não?”, pensei eu.

É, faz quase 6 meses. MAS DESSA VEZ VAI SER DIFERENTE! Ou não, talvez eu faça alguma coisa agora e encha o saco. Venho, há algum tempo, querendo arrumar um espaço legal pra expor ideias, divulgar possíveis trabalhos (é, eu trabalho) e manter uma via de contato mais ampla e, por que não, profissional. As ideias estão pipocando de novo, alguns projetos estão em andamento, daqui a pouco sai alguma coisa legal por aqui.

Mas, enquanto as coisas não saem do lugar, de verdade, alguns dados:

  • O blog continua igual. Mesmo tema (tecnologia, educação, cultura e, sempre que possível, diversão. Porque ninguém é de ferro), mesmas ideias, mesmo escritor.

  • Mudou o serviço. Antes, o blog estava hospedado no Tumblr, que não é um espaço muito adequado a esse tipo de site, mas como eu achei o tema bem legal, fiz lá mesmo. Agora foi pro Blogger. “Mas por que não Wordpress?” Wordpress é simplesmente sensacional, uma das melhores ferramentas de gerência de conteúdo que tem por aí (jornalistas e afins, validem meu argumento), mas, infelizmente, o Wordpress.com não oferece a possibilidade de usar um domínio próprio, coisa que tanto o Tumblr quanto o Blogger permitem.

  • Junto com o serviço, mudou o tema. Eu achava aquele tema muito legal, mas não consegui encontrar uma versão para o Blogger e a inaptidão impaciência preguiça me impediu de tentar converter ele pra cá. Seria bem interessante o processo de converter o tema do Tumblr pro Blogger, visto o quanto eu gosto de mexer com CSS, HTML e assemelhados da família do webdesign.

  • O único post do blog foi transportado pra cá. Mantive a data e a hora em que ele foi criado mas, infelizmente, não consegui trazer o comentário (também, filho único). Disqus, incompatibilidades… Se alguém souber um jeito e quiser me dizer, pago um xis bacon.

Todo processo de transição é complicado. A gente tem que arrumar o terreno novo, deixar o lugar de onde saímos arrumado (nesse caso não tem muito disso), adaptar uma série de coisas. Acho que aqui vai ser tranquilo, falta fazer um ou outro ajuste de link, aparência, domínio… Se alguém encontrar algo errado, comentem aqui também!

Resta saber quanto tempo vai levar até o próximo post (se houver).