Confesso que me deixa um pouco assustado. Bastante assustado, na verdade. E não é o amigo da foto aí de baixo.
Não lembro de ter visto um buzz tão intenso quanto o que está acontecendo nessas poucas horas que antecedem o lançamento de Diablo III. Sou um pouco peixe fora d’água nesse aspecto. Não sou muito fã de jogos, só tive um Mega Drive até hoje e, desde então, quis ter um Game Boy (lá por 2000, na febre de Pokémon), nada mais. Até Skyrim eu tentei, mas não durou mais de uma semana (só dou o braço a torcer para a série Portal, esse é demais). Não chego ao ponto de ficar até as 4 da manhã esperando o lançamento do server oficial (ou seja lá o que vai acontecer, talvez role pipoca e distribuição de brindes). Mas pelo que pude ver, não é pouca coisa que vem por aí.
Diablo III começou a ser produzido em 2008 e, pelo tempo que levou, foi adquirindo características de superprodução e criando uma expectativa enorme. Também conta, a favor da expectativa, o fato de que o antecessor, Diablo II, é de 2000. 12 anos no mundo dos jogos eletrônicos (de toda a TI, na verdade) é uma eternidade. Só a caráter de comparação, Duke Nukem 3D foi lançado no começo de 1996 e seu sucessor, Duke Nukem Forever, em 2011, totalizando 15 anos de espera. Todo esse tempo de espera, promessas e expectativas furadas rendeu apelidos como “Duke Nukem ForNever” e alguns fatos interessantes, como a provável associação do jogo com o álbum do Guns N’ Roses, Chinese Democracy, lançado em 2008, 15 anos depois do anterior. A especulação era de que o álbum seria a trilha do jogo, já que os dois tinham data de lançamento prevista para meados de… nunca.
Voltando à matança. O jogo se passa 20 anos depois dos eventos que encerraram Diablo II. Depois que os demônios do jogo anterior foram derrotados, cai um cometa na terra bem no lugar onde um deles, Diablo, estava preso. O fogaréu come solto e os guerreiros são chamados para, mais uma vez, salvar o planeta antes de dormir. Não sei muito bem o que mais acontece. Confesso que não conheço a história de nenhum dos anteriores e a Wikipedia não ajudou muito.
Mas o que chamou a atenção mesmo, e voltando ao tom do primeiro parágrafo, foi a tensão que esse lançamento gerou. Ok, eu estudo numa Faculdade de Informática, lá esse tipo de evento é amplificado em umas 20 vezes. Só que em todo corredor tinha gente comentando que já tinha comprado o jogo, que ia ficar acordado para jogar desde o começo, que ia trancar disciplinas para poder jogar mais… Ouvi, inclusive, gente que disse que ainda não tinha comprado o jogo mas tinha 6 horas para decidir se comprava. Aí eu perguntei se o jogo não ficaria disponível nas lojas após o lançamento. “Ah, mas aí perde a graça”. Quem disse isso foi um grande amigo meu. Espero que continue sendo (ou que ele não leia isso).
Bom, seja o que for, “haja o que hajar”, as bruxas estão soltas, o mal está de volta (como diz o próprio slogan do jogo) e agora é só esperar mais umas horinhas pra persão começar. Ou pra eu acordar e ir trabalhar, como num dia comum.
Bom jogo, pessoal! Boa noite.
PS: Para quem, como eu, não tem ou não tinha idéia do que está acontecendo, o vídeo abaixo dá uma geral legal no que vai ser o jogo. E sou obrigado a dizer, é uma obra de arte.
Possivelmente muitos dos nossos colegas irão comparecer nas aulas do deste dia. Já tenho um amigo que confirmou que vai faltar apenas para ficar jogando. Isso me deixa meio perturbado. Mas se o jogo for legal, eu mesmo irei comprar.
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